De maneira geral, a relação entre humanos e animais domésticos tem se mostrado benéfica para ambos os lados.

Enquanto os animais contam com abrigo, alimento e cuidados, os seres humanos apresentam melhora no bem-estar e na diminuição de ansiedade de forma geral nessa relacionamento.

Pesquisas recentes mostram que os benefícios vão além dos autistas e alcançam os outros membros da família, melhorando a habilidade de comunicação e a dinâmica interpessoal na casa. Justamente por causa destes benefícios para a saúde mental, propõe-se que o convívio com animais também seja benéfico para pessoas autistas.

Porém, é preciso lembrar que cada paciente apresentará características bem peculiares, inclusive quanto à interação com o ambiente – incluindo pessoas e animais. Ou seja, o benefício do convívio com animais não pode ser generalizado quando falamos de Transtorno do Espectro Autista.

Devemos lembrar, porém, de avaliar todas as questões envolvidas em se ter um animal no convívio familiar e, antes de tudo, avaliar a relação ou comportamento do indivíduo para o qual se está adquirindo o animal. Sabemos que cada um de nós é único, e nossas relações também são.

Corroborado por outras pesquisas, o estudo indicou que autistas podem generalizar suas habilidades de interação social a partir do convívio que têm com animais. Ou seja, a convivência com animais pode impactar no relacionamento do autista com seus familiares, melhorando a comunicação e a dinâmica interpessoal dentro de casa.

Apesar dos achados otimistas sobre a relação humano-animal, é importante frisar que não existe uma fórmula mágica. Cada pessoa, com ou sem autismo, é única, assim como cada animal e cada relação.

(Fonte: https://autismoerealidade.org.br) e ( https://darkside.blog.br/)

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Elisangela Peraceta

Especialista em coelhos de estimação há 14 anos, hipnoterapeuta e designer.

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